RESUMO Este artigo propõe uma análise sobre o processo de criação e instalação do Tribunal da Relação de Pernambuco, entre os anos de 1821-1822. O interesse em estabelecer uma Relação na capitania era manifesto pelas elites locais desde o século XVII. Em 6 de fevereiro de 1821, diante da conjuntura política e social aberta após o início do movimento constitucional português, o rei autorizou a criação do tribunal. Contudo, o processo de instalação foi pautado por disputas políticas e interesses entre grupos no Brasil e em Lisboa, protagonizados pelos deputados das Cortes Constituintes. O Tribunal da Relação de Pernambuco entrou em funcionamento em 13 de agosto de 1822, após debates e apresentação de projetos políticos e de Justiça conflitantes que caracterizaram o processo de emancipação política do Brasil.
ABSTRACT This article proposes an analysis of the process of creation and installation of the Court of Appeal of Pernambuco, between the years 1821-1822. The interest in establishing a relationship in the captaincy was manifested by the local elites since the 17th century. On February 6, 1821, in view of the political and social situation opened up after the beginning of the Portuguese constitutional movement, the king authorized the creation of the court. However, the installation process was guided by political disputes and interests between groups in Brazil and Lisbon, led by the deputies of the Constituent Courts. The Pernambuco Court of Appeal became operational on August 13, 1822, after debates and the presentation of conflicting political and justice projects that characterized the process of political emancipation in Brazil.
RESUMEN Este artículo propone un análisis sobre el proceso de creación e instalación del Tribunal de Relación de Pernambuco, entre los años 1821-1822. El interés en establecer una Corte de Apelación en la capitanía fue manifiesto por las élites locales desde el siglo XVII. El 6 de febrero de 1821, frente a la coyuntura política y social abierta después del inicio del movimiento constitucional portugués, el Rey autorizó la creación del tribunal. Sin embargo, el proceso de instalación fue pautado por disputas políticas e intereses entre grupos en Brasil y en Lisboa, protagonizados por los diputados de las Cortes Constituyentes. El Tribunal de Relación de Pernambuco, entró en funcionamiento el 13 de agosto de 1822, después de debates e presentaciones de proyectos políticos y de justicia contradictorios que caracterizaron el proceso de emancipación policía de Brasil.